Os primórdios do grupo Valouro datam de 1875 quando os antepassados dos atuais proprietários iniciaram um negócio de venda de aves na Praça da Figueira, em Lisboa.
Durante quase meio século a familia Santos adquiria os animais vivos a pequenos produtores particulares das quintas dos arredores da capital, e transportava-os para o centro da cidade. Já na Praça da Figueira, as aves eram abatidas e depenadas antes de serem colocadas à disposição do público. A persistência e sistematização de procedimentos contribuiram para que este pequeno negócio familiar fosse florescendo e ganhasse consistência, abrindo portas a um novo setor de atividade que emergia.
A partir dos anos 60, os gémeos António José e José António assumem as rédeas do negócio e iniciam um conjunto de investimentos que viriam a colocar a avicultura na vanguarda do setor agrícola Português.
O primeiro grande salto no sentido da industrialização, viria a acontecer com o investimento em unidades produtivas de maior capacidade e num matadouro semi-industrial na freguesia da Marteleira, Concelho da Lourinhã.
A família Santos iniciava assim uma estratégia de verticalização do circuito produtivo que se prolongou até ao presente.
Um dos momentos mais marcantes na história do grupo acontece no dia 25 de abril de 1974, dia da constituição da Persuínos, S.A. Para além da data coincidir com a da Revolução dos Cravos, marcou o início da verticalização do grupo.
Na década de 80, foram realizados avultados investimentos em Aviários de Multiplicação, Fábricas de Rações e Centros de Distribuição que permitiram ao grupo funcionar em circuito fechado, controlando todas as fases do processo produtivo.
Foi precisamente a Fábrica de Rações Valouro, construída em 1981 e considerada um dos investimentos mais bem sucedidos de sempre da agricultura portuguesa, que viria a dar o nome ao Grupo.
O Grupo Valouro é hoje o maior grupo agricola português e um dos maiores da Europa. Em Dezembro de 2013 acumulava um volume de negócios agregado de 350 milhões de euros e empregava mais de dois mil trabalhadores. Fazem parte do universo Valouro 36 empresas dos setores da agricultura, industria de rações, multiplicação de aves, produção de aves, abate e transformação de aves, distribuição e comércio alimentar, transportes, produção de energia, seguros e turismo.
As rações e a avicultura são as principais ancoras deste grupo, cujo capital continua a ser detido maioritáriamente pela familia SANTOS. Nos ultimos 50 anos os gémeos António José e José António têm sido os verdadeiros estrategas do grupo e os principais responsáveis pelo dinamismo e crescimento exponencial do setor avícola em Portugal.
Economia circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Substituindo o conceito de fim de vida da economia linear, por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado, a economia circular é vista como um elemento chave para promover a dissoação entre crescimento económico e o aumento no consumo de recursos. A economia circular, que se consegue através da integração sequenciada das fileiras desenvolvidas pelas diversas empresas do grupo.
A proteção ambiental foi desde sempre uma aposta estratégica dos accionistas, que investiram nalgumas das estações de tratamento de residuos mais avançadas da Europa. É o caso da unidade de compostagem de estrume e da central de tratamento de subprodutos de Santiago do Cacém, consideradas um investimento modelo “amigo do ambiente”.
Destaque também para os avultados investimentos realizados na área das energias renováveis, através da montagem de um parque eólico com 23 aerogeradores, bem como 38 parques fotovoltaicos. Estes investimentos permitiram que as empresas se tornassem autossuficientes em termos energéticos e passassem a usar "energia verde".
O Grupo Valouro é ainda conhecido por apoiar inúmeras organizações de solidariedade social e grupos desportivos.
Para consulta: Plano_de_Prevencao_Riscos_-_PPR.pdf